Dois exemplos:
- Proposta: Imagina que encontras uma fada.
Um encontro especial
Uma vez, de noite, estava eu em minha casa quando ouvi o piar do mocho. Fui lá fora vê-lo porque nunca tinha visto um mocho antes. Mas, em vez de encontrar um mocho, encontrei uma fada. Tinha um vestido de flores azuis e amarelas, um fundo cor de rosa e umas alças roxas. tinha também uma coroa de flores iguais às do vestido e, para não esquecer uma estrela dourada.
- Como foste parar ao meu jardim? - perguntei
- Caí, e estou magoada numa asa!
- Eu posso pôr-te um penso!
- Oh! Obrigada por me fazeres ese favor!
- De nada! Queres ser minha amiga?
- Sim! Pode ser!
- Eu chamo-me David!
- E eu sou a Bonita!
- Olha lá! Eu posso pedir um desejo?
- Sim.Sim podes!
-Então eu desejo...desejo que tu sejas sempre minha amiga! Ah! E que venhas sempre aqui ao meu jardim falar comigo!
- Está bem! - disse a fada já a acender a luzinha da varinha mágica.
- E pronto já está! - disse a fada
- Agora já te posso ir visitar sempre que eu puder!
- Porque as fadas....às vezes gostam de fazer coisas de fadas!
DAVID
O David leu na Biblioteca a história aos colegas.
Proposta: Recontar a história : "O Tejo, o Douro e o Guadiana" de J. Leite de Vasconcelos, criando um diálogo entre os três rios.
HISTÓRIA COLECTIVA
Era uma vez três rios irmãos, o Tejo, o Douro e o Guadiana, que nasceram em espanha. Um dia, os três rios combinaram deitar-se a dormir e o primeiro que chegasse ao mar seria o vencedor. O Tejo disse aos seus irmãos:
- Eu vou ser o primeiro a chegar!
- Isso é que vamos ver -disseram em coro o Douro e o Guadiana.
- Antes que eles acordem vou partir sem demora. Como os meus irmãos ainda estão a dormir tenho tempo para escolher lindas paisagens.
Depois do Guadiana ter partido, o Tejo foi o segundo a acordar. Olhou para o lado e não vendo o Guadiana pensou:
- Que raiva! Como é que o Guadiana pode ter acordado primeiro do que eu? É melhor apressar-me para ainda conseguir chegar primeiro ao mar.
Por fim, o Douro, como era o mais dorminhoco, foi o último a acordar. Ao olhar para os lados ficou furioso por já lá não estarem os seus dois irmãos e disse bem alto:
- Ninguém me irá parar! Eu tenho de ganhar esta corrida.
Sem escolher caminhos nem atalhos partiu a toda a velocidade. Por isso as suas margens são pedregosas e as águas turvas.
A Rita leu na Biblioteca a história aos seus colegas .