terça-feira, 31 de março de 2015

BE Horta de Santo António/ Prendinhas da Páscoa

Os alunos do 3.º Ano, Professora Manuela e Susana,  fizeram uns lindos cestos alusivos à Páscoa.



 Os alunos do 1.º Ano, Professora Celina, fizeram estes lindos coelhinhos.




sábado, 21 de março de 2015

BE Horta/ Chegou a primavera



«A Primavera já está a acender as suas árvores. Põe qualquer coisa como uma flor em qualquer coisa como uma lapela e sai de assobio para a rua. Sê atrevido – e levanta, nem que seja só em imaginação, a tua própria árvore, nos sítios mais inesperados. (…)» 

Alexandre O’Neill, Já cá não está quem falou (Assírio & Alvim, 2008)

BE Horta/ Mês da Leitura- Leituras feitas pelos nossos familiares

sexta-feira, 20 de março de 2015

BE Mãe Soberana - sessão Consumo ENER

No passado dia 18 de março decorreu na biblioteca escolar uma ação de sensibilização no âmbito da  poupança de energia, dinamizada pela DECO em articulação com a Fundação António Aleixo e a Câmara Municipal de Loulé. Participaram as turmas do 3º ano.


BE Mãe Soberana - Palavras do Mundo

A professora Antonieta Semedo também dinamizou, na biblioteca, uma atividade  centrada no tema da Semana da Leitura. Mais uma vez os utentes da associação UNIR foram convidados a participar e a interagir com os alunos.
A professora Mércia também colaborou.




BE Mãe Soberana - Palavras do Mundo

A animadora Cristina Neto e a funcionária Nazaré Anselmo também dinamizaram  atividades de leitura em português e em francês.






quinta-feira, 19 de março de 2015

Mês da Leitura- Palavras do Mundo Lusófono

A lenda das amendoeiras contada aos alunos do Pré-escolar


Jardim de Infância Horta de Sto António

Os alunos do Jardim de Infância, das educadoras Ana Palma, Maria José Luz (Zeza, para os amigos) e Sónia Pimenta, assistiram à dramatização, improvisada, da Lenda das Amendoeiras. A personagem do poderoso árabe foi interpretada pela coordenadora de estabelecimento, educadora Antonieta Gago; a escrava/princesa Gilda pela nossa animadora Ana e o velho sábio foi protagonizado, à vez, pelas educadoras Sónia e Zeza. A PB Aurélia Fernandes ia narrando a lenda. Foi um momento muito animado e os nossos meninos   ficaram a conhecer um pouco do legado árabe no nosso território e da nossa doçaria, à base de amêndoa. Por fim, todos tiveram oportunidade de degustar miolo de amêndoa algarvia, as tais que o árabe mandou plantar para que a sua bela Gilda matasse as saudades da neve...




BE Mãe Soberana - Jardim de Infância Mira Serra

Foram nossos colaboradores nesta representação os alunos Joana Dias do 4º B e Eleazar Pereira do 4º A, a animadora Cristina Neto e a funcionária da biblioteca, Nazaré Anselmo.



BE Horta de Santo António/ Dia do Pai



quarta-feira, 18 de março de 2015

Palavras do Mundo - Lenda da Lua (Brasil - América)


A Lenda da Lua

 Naquele tempo não existiam estrelas ou lua. E a noite era tão escura que todos se encolhiam dentro de casa com medo dela.
Na tribo, só uma índia não tinha medo. Ela era uma índia clara e muito bonita, mas era diferente das outras. E por ser diferente, nenhum índio queria namorar com ela, e as índias não conversavam com ela. Sentindo-se só, começou a andar pelas noites. Todos ficavam surpresos com aquilo, e quando ela voltava, dizia a todos que não havia perigo. Mas havia outra índia, feia e escura, que ficou com inveja da índia clara. E por isso, tentou sair uma noite também. Mas não conseguiu ver nada na escuridão, tropeçou nas pedras, cortou os pés nos gravetos e assustou-se com os morcegos.
Cheia de raiva, foi conversar com uma cascavel.
– Cascavel, quero que morda o calcanhar da índia branca para que ela fique escura, feia e velha, e que ninguém mais goste dela.
Imediatamente, a cascavel foi esperar a índia clara. Quando ela passou, atacou-a. Mas a índia tinha os pés calçados com duas conchas e os dentes da cobra partiram-se. A cobra começou a amaldiçoá-la e a índia perguntou porque ia fazer aquilo com ela.
A cascavel respondeu: – Porque a índia escura mandou. Ela não gosta de ti e quer que fiques escura, feia e velha.

A índia branca ficou muito triste com tudo aquilo. Não poderia viver com pessoas que não gostassem dela. E não aguentava mais ser diferente dos outros índios, tão branca e sem medo do escuro. Então, fez uma linda escada de cipós (trepadeira) e pediu para que a sua amiga coruja a amarasse no céu. Subiu tanto, que ao chegar ao céu estava exausta. Então, adormeceu numa nuvem e transformou-se num belíssimo astro redondo e iluminado. Era a lua. 
A índia escura olhou para ela e ficou cega. Escondeu-se com a cascavel num buraco. E os índios adoraram a lua, que iluminava as suas noites, e sonharam em construir outra escada para poder ir ao céu encontrar a bela índia.

terça-feira, 17 de março de 2015

Palavras do Mundo - O Sapo e a Cobra (Lenda Africana)


Lenda Africana – O Sapo e a Cobra

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho.

- Olá! O que está fazendo estirada na estrada?
- Estou a aquecer-me aqui ao Sol. Sou uma cobrinha e o senhor?
- Um sapo. Vamos brincar?

E eles brincaram a manhã toda no mato.

- Vou ensiná-lo subir a uma árvore, enroscando-se e deslizando sobre o tronco – disse a cobra.
E eles subiram.
Ficaram com fome e foram embora, cada um para a sua casa, prometendo encontrar-se no dia seguinte.
- Obrigada por me ensinar a pular.
- Obrigado por me ensinar a subir à árvore.
Em casa o sapinho mostrou à sua mãe que sabia rastejar.
- Quem o ensinou a fazer isso?
- A cobra, ela é minha amiga.
- Não sabe que a família da cobra não é gente boa? Elas têm veneno. Está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.
Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular.
- Quem lhe ensinou isso?
- O sapo, ele é meu amigo.
- Que parvoíce! Você não sabe que nós nunca nos demos bem com a família dos sapos, nós comemos sapos! E pare de pular. As cobras não fazem isso.

No dia seguinte ficaram longe um do outro.
- Acho que não posso rastejar contigo – pensou o sapo.
A cobrinha olhou e pensou no conselho da mãe, mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o mato.

Daquele dia em diante o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficaram sempre ao Sol, pensando no único dia em que foram amigos.

segunda-feira, 16 de março de 2015

BE Horta de Santo António e Mãe Soberana - Mês da Leitura - Toca a Ler...

Toca a Ler é uma das atividades de marca do Mês da Leitura no Agrupamento de Escolas Eng.º Duarte Pacheco. No dia 16 de março, parámos para ler durante 20 minutos.


Ler é fixe!!!!


EB1 Mãe Soberana

BE Horta de Santo António/ Mês da Leitura - Lenda da Sopa de Pedra


Mais uma atividade do Mês da Leitura na nossa BE. Desta vez, das palavras do Mundo escolhemos a Lenda da Sopa de Pedra. Uma lenda bem portuguesa, da cidade de Almeirim.
Fizemos uma bela sopa, com ingredientes muito selecionados.


Depois, aproveitámos as pedras para pintar e reutilizar como pisa-papéis. 


BE Horta/ Mês da Leitura - Feira lo Livro


Feira do livro - BE Mãe Soberana


sexta-feira, 13 de março de 2015

BE Mãe Soberana - A Maior flor do Mundo

As professoras Rute Elias e Jocelina, do 4º ano, sugeriram que trabalhássemos A Maior Flor do Mundo de José Saramago.  Tal como o Menino Recompensado, esta enternecedora história traz-nos uma mensagem de coragem e persistência do tamanho do mundo e não deixou indiferentes os nossos meninos...
O trabalho continua em sala de aula.






BE Mãe Soberana - O menino recompensado

Por sugestão da professora Maria do Carmo, na sua turma do 4º ano, foi lida e trabalhada esta bonita história de António Boto. A mensagem tocou a sensibilidade dos alunos...
O trabalho continua em sala de aula.





quarta-feira, 11 de março de 2015

Palavras do Mundo - Lenda das Amendoeiras (Algarve)

A lenda contada aos alunos do 1º ano



Lenda das amendoeiras (versão resumida)

Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.

Palavras do Mundo - Lenda da Ilha de Timor (Ásia)


Lenda de Timor Leste

Conta a lenda que há muito muito tempo, um crocodilo já muito velhinho vivia numa ilha da Indonésia chamada Celebes. Como era muito velho, este crocodilo já não tinha forças para apanhar peixes, por isso estava quase a morrer de fome.
Certo dia, resolveu entrar terra adentro à procura de algum animal que lhe servisse de alimento. Andou, andou, andou, mas não conseguiu encontrar nada para comer. Como andou muito e não comeu nada, ficou sem forças para regressar à água.
Um rapaz ia a passar e encontrou o crocodilo exausto. Teve pena dele e ofereceu-se para o ajudar a voltar. Então, pegou-lhe pela cauda e arrastou-o de volta à água. O crocodilo ficou-lhe muito agradecido e, em paga, disse ao rapaz que fosse ter com ele sempre que quisesse ir passear pelas águas do rio ou do mar.
O rapaz aceitou a oferta e, a partir daquele dia, muitas foram as viagens que os dois amigos fizeram juntos.
A amizade entre os dois era cada vez maior, mas, um dia, a fome foi mais forte e o crocodilo pensou que comer o rapaz era a melhor solução. Antes de tomar esta decisão, perguntou aos outros animais o que achavam da ideia. Todos lhe disseram que era muito ingrato da parte dele querer comer o rapaz que o tinha salvo.
O crocodilo percebeu que estava a ser muito injusto e ficou com muitos remorsos. Então, resolveu partir para longe, para esconder a vergonha.
Como o rapaz era o seu único amigo, pediu-lhe que fosse com ele. O rapaz saltou para o dorso do crocodilo e deixou-se guiar pelo mar fora.
A viagem já ia longa quando o crocodilo começou a sentir-se cansado. Já exausto, resolveu parar para descansar, mas, naquele momento, o seu corpo começou a crescer e a transformar-se em pedra e terra.

Cresceu tanto que ficou do tamanho de uma ilha. O rapaz, que viajava no seu dorso, passou a ser o primeiro habitante daquela ilha em forma de crocodilo.


E assim nasceu a ilha de Timor.


segunda-feira, 9 de março de 2015

Palavras do Mundo - Lenda da Sopa de Pedra (Almeirim)

A Lenda da Sopa de Pedra


Um frade andava no peditório lá para os lados de Almeirim. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse:

- Vou ver se faço um caldinho de pedra!
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança.
Perguntou o frade:
- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe:
- Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:
- Se me emprestassem aí um pucarinho.
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas.
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele:
- Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo:
- Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou:
- Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade:
- Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça.
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era um regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
- Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade:

- A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Palavras do Mundo- Lenda da Galanteria de D. Rodrigo

A Lenda da Galanteria de D. Rodrigo


  
Esta lenda nasceu em Loulé, no Cabeço do Mestre. Estava-se no reinado de D. Afonso III, o Conquistador. D. Paio Peres Correia queria conquistar o Algarve, dispunha de muitos cavaleiros a seu mando e, de entre eles, surgia D. Rodrigo de Mascarenhas, famoso por ser galante com as damas. 
     As tropas cristãs tinham chegado às portas de Loulé. Os cavaleiros cristãos tinham entrado na fortaleza e fizeram prisioneiros. Entre estes, estava um jovem ricamente vestido, mas triste.
      - Porque estais triste? Na guerra ou se vence ou se é vencido- disse D. Rodrigo.
     O rapaz contou que se chamava Abindarráez e que era da linhagem dos bencerragens (pertenciam à poderosa tribo do Califa de Granada).
    Quando eu era pequeno, fui criado juntamente com a filha do alcaide de Cártama (antiga vila do califado de Córdova que hoje faz parte da província de Málaga em Espanha); lá eu brincava com Jarrefa. Ela cresceu, tornou-se uma bela mulher, quando esposa de um cativo, ele iria sozinho. A rapariga acedeu. Voltaram ambos; chegados a campo cristão, foram bem recebidos. A beleza da jovem e o porte do rapaz encantaram todos. Mais tarde, o rei cristão concedeu-lhes perdão e o pai da rapariga também. Jarrefa, emocionada, pegou na mão de D. Rodrigo e perguntou como podia agradecer. Respondeu D. Rodrigo:
      - Sorrindo, bela dama. O vosso sorriso é o mais belo do mundo. E assim, D. Rodrigo deixou-os partir.

     Semanas mais tarde, o rapaz enviou emissários com dois bonitos cavalos brancos e uma grande quantia em dinheiro. D. Rodrigo recusou dizendo que a sua função não era roubar damas, mas servi-las e honrá-las. Apenas enviava as suas homenagens à mais bela dama e ao jovem de sangue nobre.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Palavras do Mundo - (Lenda do Concelho de Loulé) Lenda da Mãe Soberana

Lenda da Mãe Soberana


Há duas lendas sobre a Mãe Soberana e são ambas anteriores ao final do século XVI.

 Uma delas conta que havia uma donzela, com cerca de quinze anos, que numa tarde, ao ir colocar umas flores num altar que os seus pais lhe tinham mandado construir numa gruta, foi surpreendida por um fidalgo que andava lá a rondar. Este, enamorado e endoidecido pela beleza daquela menina de quinze anos, pretendeu abusar dela. Contudo, esta menina resistiu à força que o fidalgo tinha e pediu fervorosamente ajuda à Virgem da Piedade.
Nessa altura dá-se um milagre, porque a Virgem acudiu ao pedido da donzela, que saiu ilesa. O fidalgo envergonhado, porque no fundo era uma pessoa conhecida na terra, meteu-se no convento e morreu frade. Assim, a fama que a santa Virgem da Piedade tinha já como milagreira, foi de tal ordem que tomou depois nome de Soberana. Começaram a chamar-lhe Soberana e passou, desde essa altura, a ser idolatrada.



Há uma outra lenda que refere mais o milagre da questão da capela. Conta-se que os habitantes do concelho de Loulé pretendiam construir a capela no sítio da gruta. Os operários responsáveis por construir a capela deixavam, à noite, as ferramentas no local. No outro dia, quando regressavam à gruta, ficavam espantados ao verificar que as ferramentas desapareciam do local onde as tinham deixado e apareciam no cume do serro. Este acontecimento repetiu-se diariamente, tendo sido entendido como uma mensagem de que a santa não queria a capela no sítio da gruta, mas sim no cimo do serro, onde fosse vista. Assim que começou a construção da capela no serro, as ferramentas dos trabalhadores nunca mais desapareceram.

Expressão dramática na BE Mãe Soberana

A professora Antonieta Semedo dinamizou, com a sua turma, uma atividade de expressão dramática a partir da história da Cinderela. Ficam algumas imagens: